Algumas pessoas comentaram o último texto que eu tinha publicado (Amor Calado), e pelos comentários, a maioria (se não todas) encarou um texto como um desabafo.
Não é que eu não tenha realmente passado pelas situações que eu escrevi; mas o propósito do texto não era desabafar, e sim explorar os preconceitos das pessoas de forma lúdica. Eu apenas usei algumas experiências pessoais - pra sincero, uma experiência especial, um sentimento que me consumiu um pouco demais entre o fim de 2003 e a metade de 2004 e acabou frustrado - pra dar mais verossimilhança ao texto, fazendo com que as pessoas se identificassem mais facilmente com ele. Ou seja, fazer as pessoas lerem o texto até o final, reconhecerem várias situações pelas quais provavelmente já hviam passado, e de repente: COMO ASSIM era um homem falando de outro homem???? Quem me conhece minimamente sabe que eu sou uma pessoa que detesta preconceitos de diversas naturezas - raça, classe, gênero, religião, sexualidade... Esse texto foi para mim uma forma de desconstruir esse preconceito em quem o leu sem mandar @ dit@ cuj@ para o paredão, e se tiver dado resultado em apenas um@ del@s eu já estou feliz ^^ E fazer isso deu trabalho... Quer dizer, são linhas e linhas sem usar NENHUMA identificaçãode gênero pra poder dar certo!
Mas não é só isso... Quer dizer, já expliquei, tá na hora da poesia que prometi no título. Infelizmente, a criatividade tava em crise e ela não é minha, mas quem sabeda próxima vez! Então, lá vai, e até a próxima, pessoal!
Não é que eu não tenha realmente passado pelas situações que eu escrevi; mas o propósito do texto não era desabafar, e sim explorar os preconceitos das pessoas de forma lúdica. Eu apenas usei algumas experiências pessoais - pra sincero, uma experiência especial, um sentimento que me consumiu um pouco demais entre o fim de 2003 e a metade de 2004 e acabou frustrado - pra dar mais verossimilhança ao texto, fazendo com que as pessoas se identificassem mais facilmente com ele. Ou seja, fazer as pessoas lerem o texto até o final, reconhecerem várias situações pelas quais provavelmente já hviam passado, e de repente: COMO ASSIM era um homem falando de outro homem???? Quem me conhece minimamente sabe que eu sou uma pessoa que detesta preconceitos de diversas naturezas - raça, classe, gênero, religião, sexualidade... Esse texto foi para mim uma forma de desconstruir esse preconceito em quem o leu sem mandar @ dit@ cuj@ para o paredão, e se tiver dado resultado em apenas um@ del@s eu já estou feliz ^^ E fazer isso deu trabalho... Quer dizer, são linhas e linhas sem usar NENHUMA identificaçãode gênero pra poder dar certo!
Mas não é só isso... Quer dizer, já expliquei, tá na hora da poesia que prometi no título. Infelizmente, a criatividade tava em crise e ela não é minha, mas quem sabeda próxima vez! Então, lá vai, e até a próxima, pessoal!
Se as minhas mãos pudessem desfolhar
Federico Garcia Lorca
Eu pronuncio teu nome
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.
Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.
Amar-te-ei como então
alguma vez? Que culpa
tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranqüila e pura?
Se meus dedos pudessem
desfolhar a lua!!