Dói saber
meu sangue fraco
minhas lágrimas fáceis
meus ossos de vidro
minhas palavras que morrem sempre em algum lugar entre a garganta e o estômago
Me fazem sangrar
seus olhares de faca
seus gritos de pedra
seus silêncios de gelo
o aperto de seus braços que dia sim dia não me amam ou me odeiam
Quero mas não posso deixar
meu espinho que não sai
meu vício incurável
meu câncer cotidiano
seu amor minha droga que me mata uma gota de sangue e um eu te amo por dia
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2 comentários:
Adorei o poema!
Gostei da maneira soturna como expos o amor sem aderir aquela linhagem ultra-romantica.
QUe imagem forte, a que esse título sugere. Muito denso, Déu.
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